segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Em entrevista Vítor Martinez, presidente da Associação Portuguesa dos Profissionais de Casinos, fala dos principais objectivos da Associação e realça a importância de "alertar as crianças e jovens para os problemas que poderão surgir de uma má abordagem ao jogo".



Quando e com que objectivos foi fundada a Associação Portuguesa dos Profissionais dos Casinos?
-A Associação Portuguesa dos Profissionais dos Casinos- IPSS é uma instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos fundada em Setembro de 2002. A nossa Associação tem como objectivos principais, em conformidade com os seus estatutos, o apoio à infância e juventude e a cooperação com as famílias no desenvolvimento integral das crianças e dos jovens.

De que forma tem tentado concretizar a sua missão?
-Para além de colaborar com a Associação HELPO (http://www.helpo.pt/) nos programas de apoio a crianças desfavorecidas, estamos a apoiar o projecto “Jogo Responsável” que pretende minimizar o impacto negativo que os jogos a dinheiro poderão ter nos jovens menos informados. Colaborámos na criação de um portal de informação e ajuda para as pessoas que desenvolveram, ou poderão vir a desenvolver, problemas de jogo (http://www.jogoresponsavel.pt/). Contribuímos para as primeiras campanhas de prevenção do problema de jogo em Portugal, directamente junto dos frequentadores dos casinos, sobretudo os mais jovens. Criámos um Gabinete Jurídico para apoio aos jogadores compulsivos e suas famílias. Estamos a colaborar no desenvolvimento de programas de informação, para pais e professores, com o objectivo de alertar as crianças e jovens para os problemas que poderão surgir de uma má abordagem ao jogo.

Recentemente, a revista Perspectiva fez um trabalho editorial sobre o jogo compulsivo. Qual o papel da Associação neste âmbito?
-Entendemos que pelas suas características, principalmente devido ao anonimato dos usuários da Internet, não é fácil controlar a disponibilidade dos jogos entre menores de idade, o que pode resultar em problemas e patologias associadas. Estamos convictos que a relação entre o jogo de azar e o crime se torna particularmente aguçada quando se considera a expansão dos jogos a dinheiro na Internet, o que nos leva a continuar a intervir socialmente informando os consumidores jovens quanto aos potenciais riscos da prática da actividade e tentando conferir-lhes uma certa protecção.

Está programada a abertura de mais casinos em Portugal. Qual é a posição da Associação em relação a esta matéria?
-Sabendo-se hoje que as probabilidade de crianças e adolescentes sofrerem com patologias e problemas associadas ao jogo é maior do que entre adultos e perante a abertura de novos casinos, consideramos importante garantir os seguintes pontos:1 - As actividades de jogos legalizados, em que se incluem os casinos, não sejam consideradas como uma “porta aberta” para o crime 2 - Manter jogadores informados e garantir que não sejam explorados;3 - Fornecer protecção para crianças e populações vulneráveis.

A Associação está a programar a realização de iniciativas para este ano?
-Para além de continuar as iniciativas enumeradas nas respostas anteriores, iremos até onde os recursos o permitirem. No entanto consideramos que um programa completo de saúde pública, em que o Estado não deverá ficar alheio, elenca três grandes categorias de acção com o objectivo de proteger, alertar e corrigir possíveis consequências dos jogos, de acordo com o estágio de envolvimento. O primeiro estágio deverá ser direccionado para o público em geral. O segundo, para as pessoas que praticam o jogo regularmente. O último trata dos programas que devem ser oferecidos para ajudar pessoas que desenvolveram problemas e patologias associadas ao jogo.

Esquematizando:
1) Intervenção junto do público em geral
a) Campanhas de informação destinadas ao público em geral com o objectivo de consciencializar as pessoas dos potenciais problemas associados com os jogos de azar.
b) Prevenção através da realização de programas direccionados a adolescentes e jovens; (Esta a área da nossa intervenção)
c) Restrições à publicidade dos jogos de azar.

2) Pessoas que jogam regularmente:
a) Serviços de sinalização (No interior dos casinos)
b) Formação e treino de funcionários que trabalham com jogos, acerca de aspectos referentes aos sintomas do jogo patológico (No interior dos casinos)
c) Restrições de crédito (No interior dos casinos)
d) Estabelecimento de limite de perdas (No interior dos casinos)

3) Jogadores-problema e jogadores-compulsivos:
a) Linhas de ajuda; (http://www.jogoresponsavel.pt/)
b) Tratamentos de saúde. (http://www.jogoresponsavel.pt/)

domingo, 30 de novembro de 2008

Associação Portuguesa dos Profissionais dos Casinos

Associação Portuguesa dos Profissionais dos Casinos



A Associação Portuguesa dos Profissionais dos Casinos, adiante referenciada por "Associação", é uma instituição particular de solidariedade social com sede na Avenida Vinte Cinco de Abril, Edifício Alvorada, 3° E, F, G, freguesia e concelho de Cascais.

A Associação, não tem fins lucrativos, exercendo a sua actividade com base em critérios éticos, morais e legais, mediante a concessão de bens e a prestação de serviços a crianças, a pessoas idosas, a deficientes e profissionais em geral, no contexto de uma autêntica vivência comunitária e de solidariedade e apoio sociais e ainda pelo apoio social e profissional a todos os trabalhadores dos casinos e de quaisquer instituições legalmente autorizadas à prática do jogo em Portugal.

O seu âmbito de acção é nacional.

A Associação tem por objectivos

Principais:

Prestar apoio à infância e juventude cooperando com as famílias no desenvolvimento integral da criança e dos jovens;

Promover actividades de apoio social à terceira idade e de assistência aos associados em situação de invalidez ou de carência de meios de subsistência;

Seguintes:

Promover a protecção da saúde através de medicina preventiva curativa e de reabilitação.

Promover a formação profissional, inicial, contínua e à reciclagem, para assegurar um modelo de aprendizagem e formação de qualidade e atender às novas necessidades do mercado.

Melhorar o bem estar dos seus associados, promovendo, apoiando e incentivando o acesso à habitação por parte dos associados e a recuperação ou melhoramento das habitações dos associados.

Criar e desenvolver um fundo de segurança social.

Para a realização dos seus objectivos a Associação propõe-se criar e manter:

Uma creche / Jardim de infância;
Actividades de tempos livres;
Lar de idosos;
Centro de dia;
Apoio domiciliário;
Posto médico / Centro Clínico;
Centro de formação;
Cooperativa de habitação

Todas as áreas focadas anteriormente funcionarão de uma forma independente ou autónoma, sem prejuízo da possibilidade de existência de equipamentos comuns, sempre que tal se justifique em termos de economia de meios e seja legalmente admissível.

A organização e funcionamento dos diversos sectores de actividade constarão de regulamentos internos elaborados pela Direcção.

Os serviços prestados pela Associação serão gratuitos ou remunerados em regime de porcionismo, de acordo com a situação económico-financeira dos utentes, apurada em inquérito a que se deverá sempre proceder.

As tabelas de comparticipação dos utentes serão elaboradas em conformidade com as normas legais aplicáveis, e com os acordos de cooperação ou convenções que sejam celebrados com os serviços oficiaiscompetentes.


Os Estatutos estão disponibilizados nesta página:


Livro I:

Publicação no Diário da Répública
Lista dos Corpos Gerentes
Denominação, Sede e Fins
Dos Associados
Livro II:

Disciplina Associativa
Disposições Gerais
Assembleia Geral
Livro III

Da Direcção
Do Conselo Fiscal
Regime Financeiro
Disposições Diversas

CENTRO SOCIAL E DE SOLIDARIEDADE

A CASA DO PROFISSIONAL


Livro IV


Programa Base Para o Centro de Dia
Formação
Creche e Pré- Escolar
A Clínica
Organização dos Espaços
Áreas necessárias para a realização do projecto
Objectivos